domingo, 15 de julho de 2012

E foi crescendo um bebê e uma nova mãe dentro de mim...

Com a sabedoria da natureza me conecto e as pesquisas sobre partos de animais e formas ancestrais de gestar, parir e maternar, me inspiraram às práticas e escolhas mais conscientes...

Mamãe Capivara MarGinal: mais um exemplo de força e resistência feminina frente as relações humanas insensíveis e covardes de plantão:


As capivaras fêmeas são dóceis companheiras e ótimas mães, fazem o ninho apenas perto do momento de parir, quando buscam um local isolado e abrigado, onde possam juntar uns capins e folhas secas. Dão de mamar de pé, com seus cinco pares de tetas. Nos grupos, amamentam, sem nenhum problema, os filhos de outras mães, que podem ser ou não parentes.


Em estado selvagem, assim que os filhotes nascem, a fêmea procura manter distância dos machos. Eles costumam ficar agressivos com os recém-nascidos, podem até matá-los. Os filhotes, em liberdade, mamam até os quatro meses de idade e, durante esse tempo, seguirão a mãe por toda parte, sempre em fila indiana.


A fêmea, geralmente, dá duas crias por ano, com a média de quatro filhotes em cada (varia de 1 a 8 filhotes). Na época do acasalamento, a capivara prefere namorar em águas não muito profundas. E o macho chega a cobrir as fêmeas quinze vezes seguidas, em menos de cinco minutos. Embora a reprodução aconteça o ano todo, há maior concentração de fêmeas prenhes nos primeiros meses da estação chuvosas. As manadas, geralmente de trinta animais - quando vivem em liberdade -, são compostas por adultos e filhotes de ambos os sexos. Mas sempre existe um macho que domina a tropa e conquista as fêmeas. Os demais podem tornar-se submissos e chegam até a ajudar na criação.


Os filhotes nascem de olhos abertos, pelos formados, a dentição completa. Espertos, em três dias já se alimentam de forrageiras e acompanham os pais no descanso e nos passeios. Querem nadar logo na primeira semana de vida, mas a mãe só permite se a água não for funda. Mamam noventa dias e se tornam independentes, podem até formar novas manadas. Nas criações costuma-se desmamar com 60 dias para que a mãe acasale novamente. As fêmeas, muito cuidadosas, ensinam a descobrir novos alimentos, a nadar e até a vencer obstáculos. E os filhotes prestam muita atenção. Se algum, por acaso, se perder do grupo, pede logo socorro, com gritos fortes e agudos, ouvidos de longe.

"Cuide bem do seu amor, seja quem for..."

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ela veio chegando, primeiro no ASTRAL...

Como tudo re-começou:

23 anos. Vivia mais uma fase de conflitos existenciais com a vida corrida na capital (São Paulo - SP). Depois de trancar o curso de Psicologia onde estudei por 2 anos, o tempo corria e a vida de gado fazia cada vez menos sentido.

A maternidade então, chegava sorrateira: ora com os filhos dos outros no colo, ora com a vontade de parir e abraçar o mundo a todo momento!

Desde lá, minha meta era estudar e trabalhar com educação. E no meio do fogo da paixão, decidimos conscientes não usar um plástico entre aquele nosso Amor...

Fiz esta montaGi para anunciar em 10/07/13 a bem-vinda GistAção na rede social: foram muitos parabéns!









e a espera da confirmação do milagre divino em meu ventre pousou... de lá pra cá foi uma inspiração atrás da outra e a capivara-loba que adormecia dentro de mim foi ganhando forma, conteúdo e roupa 








GistAção: a minha vez, a minha hora - de mais ninguém! (posicionamento autopreservativo contra interferências e opiniões alheias desnecessárias num processo único e natural que acreditei desde o início que eu era capaz de realizar).