sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços

Com o coração nos dedos compartilho com vocês  essa apresentação que não consegui cortar nenhuma parte enquanto editava o vídeo, pois foi TODA muito especial pra mim. Representa a dedicação ao trabalho e a colheita do sentimento de missão cumprida. As crianças, a interAÇÃO, nossa troca e ensinamentos mútuos. A natureza livre toma conta dos seres e através dessa riqueza a aprendizagem segue simples-mente cooperativa e eficaz. Amor de muito. A PedagoGia do arrepio, das lágrimas e do riso. A realeza em conviver pela sensibilidade e a celebração leve da união em paz. Pesquisei referências, filtrei, bolei o início da história de madrugada e entreguei a continuidade ao sagrado improviso. A criatividade e a sorte dos achados completaram a fantasia e o cenário foi a sincronicidade do espaço-tempo disponível. O menino Jesus está em cada olhar, na pureza da relação baseada em respeito e confiança. Eu sigo grata por tanta benção e esperança. Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!


Feliz renascimento!
Feliz natal.
NÃO COMPRE, AME - Capivara Marginal.

Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
(Presépio de Papelão) 
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços 
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
(Floresta de árvores de caixa de leite)
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
Árvore Nat(ur)al - Uma História de Valores X Preços
GRATIDÃO!!!

Partolândia Atemporal

Às vésperas, cá estou em trabalho de parto. A espera se aperta . Um mundo quase pronto pra sair do meu ventre-rio para esse imenso mundo-mar de AMOR. Respiro a cada contração e visualizo sua sutil chegada. Abracemo-nos Marias!Por mais alegria e menos dor. 
Gratidão as doulas e parteiras e à todos os corpos vivos por sua manifestação sagrada. 
Boa hora! Bom dia!


CAPIVARA Á-R-V-O-RE

"É vezo de dizer-se então que capivara é um bicho insetoso. Porquanto favorecem a estima dos pássaros,sobretudo dos bentevis que lhes almoçam larvas ao lombo."
Árvore Nat(ur)al - 17/12

(Manoel de Barros)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial

Prometo que em 2015 vou pegar firme na sustentabilidade e começarei a armazenar os litros de lágrimas que produzo em todos os filmes lindos que assisto, vou carregar um balde comigo...


"O filme conta a história de uma criança que sofre de dislexia. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro ano e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam na sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas. O pai de Ishaan acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rigor e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai de Ishaan decide levá-lo para um internato, sem que a mãe saiba. Tal atitude só fez regredir Ishaan, a vontade de aprender e de ser criança. Ishaan visivelmente entra em depressão, sentindo  a falta da mãe, do irmão mais velho, da vida... pois a filosofia do internato é a de disciplinar "cavalos selvagens". Inesperadamente, um professor substituto de Artes apercebe-se de que algo de errado se passsava com Ishaan. Realizou então o diagnóstico de dislexia e imediatamente pôs em prática um ambicioso plano para ajudar Ishaan, que tinha perdido a vontade de viver."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

GRATIDÃO

Hoje eu e meus pequenos GRANDES Mestres fechamos mais um ciclo - as merecidas férias chegaram e acredito que a força do afeto e aprendizado mútuo que recebemos durante esse ano irá nos acompanhar para sempre!!!

Gostaria que todos seus cuidadores refletissem o valor do carinho e da presença que transcende o preço do presente.
Na foto: a boneca mais amada e disputada

 Para entender o que a criança precisa é necessário nos colocar em seu lugar e regá-la com muito AMOR, Confiança e Respeito.

GRATIDÃO A TODOS PELA OPORTUNIDADE E POR TANTOS ENSINAMENTOS!!!

Giselda Gil / Capivara Humanizada

domingo, 14 de dezembro de 2014

LibertAÇÃO!

Belo Horizonte - Dez/2014
Pra quem acredita em coincidência este livro que estou nas mãos é o mesmo que está no muro. Sonhando, atraindo.
 Vivendo e aprendendo a jogar.
 Resgatando o AMOR verdadeiro à sagrada educAÇÃO!


eu só sei de mim, de nós, de todo mundo...




Lapidando a consciência e transmutando a ironia socrática, a categoria aristotélica e o idealismo platônico imposto, resgato o impulso que me leva a experimentar o que real-mente gosto através de experiências como estas que trazem o Amor exposto. É no AGORA que temos VEZ e VOZ para expressar toda a sensibilidade e acolhimento que necessita a educAÇÃO. Quem ama o que faz também sente o que se sabe. Me emocionei bastante com o filme todo, mas nos 44:16 particularmente me estremeci de encantamento com as crianças curiosas, correndo atrás e pegando um sapo/perereca na mão - desconstruirei tanta coisa em mim, que sinto que um dia ainda chegarei lá nessa tamanha pureza corajosa, assim de mãos e olhos abertos.
"Não sei porque todo mundo tem nojo de sapo, tipo minha mãe" 
Gratidão pelos ensinamentos, criançada iluminada!
Salve Mestre Tião Rocha!

Giselda Gil - Mamãe educadora
 Capivara Humanizada

"O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola.

Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.

Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade."

sábado, 6 de dezembro de 2014

Produzir é massa!

"Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles as cultivam e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra."

Portanto, nada demonstra maior respeito à Terra do que o consumo consciente, práticas ecológicas de sustentabilidade e cultivo, a reciclagem e trabalhos permanentes feitos com Amor e Afeto.

Material reutilizado: caixa de leite + papel camurça verde + barbante + cola colorida com glitter

DE-SA-PE-GO

  Seguimos nessa troca de ensinamentos rumo ao eterno aperfeiçoamento...

exemplo pra vida
é o que me sinto
a cada olhar dela,
uma rara absorção

esponja de estímulos
o que te devo nessa vida?
apresentar minha essência
consciente-mente careca
e a vida em sua eterna contradição.

[poema para foto/fato]
-Primeira vez que ela me vê com a cabeça raspada: minha lição de DESAPEGO + uma das primeiras vezes que pinto as unhas depois que ela nasceu - choro insistente até que eu pintasse a dela igual: lição dela pra mim de que o mundo material existe e nós podemos brincar bastante com ele sempre - por mais liberdade de expressão do que mera/imposta vaidade ;)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Presente sinificATIVO para o Luiz Felipe

Depois do dia em que me comprometi sobre que o ato de presentear alguém nunca mais seria sinônimo de comprar, comecei a criar e depositar amor através das minhas próprias mãos às pessoas que receberão meu carinho em forma de presente. Desde então como recompensa colho relações muito menos plásticas e mais sinceras!!!

Sem a ajuda dela nada disso seria possível - Viva o caos criAtivo!!!

Se você me der um presente comprado eu pego, lhe agradeço e uso com carinho até nem lembrar mais quem foi que me deu.
Agora se você me der um presente que foi você quem fez eu te sinto, te reverencio, te pego e aprecio todo o dom e amor contido nas suas mãos em me fazer contente e se fazer presente em minhas mãos por um instante atemporal - aquilo que será só seu e meu...

Avião: embalagem de shampoo + durex + adesivos. Submarino: rolhas + durex + embalagem de lenço umedecido

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

UMA História Real de UMA Infância CriAtiva

Com o coração nos dedos publico esse vídeo "coincidentemente" após ter visto sua nota de partida para se tornar poeta árvore em outro plano azul.
Sepultado hoje numa tarde de primavera no cemitério Parque das Primaveras.


Aos Manoeis de Barros que habitam todos os seres sensíveis,


Dedico essa apresentação que fiz na escola em que trabalho na semana do Dia das Crianças.Trata-se de um convite à reflexões sobre educação, valores, saúde, imaginação, criatividade e Infancia Livre de Consumismo. 
Peço por gentileza que desconsiderem os erros de edição/som pois foi a primeira vez que mexi no powerpoint tendo como apoio tutoriais no youtube.

Sigo sem vergonha do movimento
inacabada rumo ao eterno aperfeiçoamento. Sejamos!
Que todos possam considerar a essência e a mensaGi ;)

Depois dessa, as crianças sempre me pedem mais e esse foi o resultado mais pretensioso e esperado que eu podia imaGinar alcançar.
Voemo-nos!


"As coisas não querem mais ser vistas por pessoas razoáveis: 
elas desejam ser olhadas de azul - 
que nem uma criança que você olha de ave" 

Pelo AMOR a vida viva e ao trabalho amado,
Gi Gselda Gil / Capivara Humanizada - mãe, educadora, dançarina, inventora, poeta, cantora, circense, filosofa, alquimista, pássaro, rio, árvore, borboleta, camaleoa e o que mais a arte de viver contente-mente feliz me proporcionar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sigam-nos os bons!!!

"Um dia eu ainda vou me redimir por inteiro do pecado do intelectualismo, se deus quiser. Num vou mais ter necessidade de falar nada, de ficar pensando em termos "descontrários" de tudo, pra tentar explicar as pessoas que eu não sou perfeito, mas que o mundo também não é. E que eu não to querendo ser dono da verdade, que eu não to querendo fazer sozinho uma obra que é de todos nós e de mais alguém, que é o tempo, o verdadeiro grande alquimista, aquele que realmente transforma tudo. Um pequenino grão de areia, é o que eu sou. Só que o grão de areia já conseguiu, sendo tão grande ou maior do que eu, ser bem pequenininho e não precisar se mostrar mais. Fica lá, trabalha em silêncio…"


*Gilberto Gil, 1973


Minas Novas, 10 de novembro de 2014
10:50 da manhã


Aos verdadeiros - aqueles que ainda valem a pena manter algum vínculo/relação convido para mais um desabafo-reflexão>

moro num lugar em que se as pessoas souberem que não acredito no mesmo Deus que elas, são capazes de além de não respeitarem minhas crenças, fecharem as portas julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal.

moro num lugar em que se as pessoas souberem que não voto em seus candidatos ou que não tenho os mesmos ideais políticos que os seus, são capazes de fecharem as portas julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal. 

moro num lugar em que se as pessoas souberem que não me submeteria as vantagens  do odioso machismo vigente e que combato corajosamente as suas atrocidades que escraviza as mulheres ditando por exemplo que máquina de lavar é coisa de gente preguiçosa, são capazes de fecharem as portas julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal. 

moro num lugar em que se as pessoas souberem que ainda agora como mãe, me permito a me apaixonar por outras pessoas encantáveis independente de seus gêneros sexuais, que acredito no amor mais puro e verdadeiro em todas as suas formas e defendo até o fim meus direitos humanos de liberdade e expressão, são capazes de fecharem as portas julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal.

moro num lugar em que se as pessoas souberem que cresci na periferia do extremo leste de São Paulo, que morei, frequentei, respeito e sigo grata por todo aprendizado que obtive "da ponte pra lá", são capazes de fecharem as portas julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal. 

moro num lugar em que se as pessoas souberem que me considero negra de alma e luta e me reconheço na resistência e sabedoria histórica desse povo cruelmente oprimido durante o passar do tempo que ainda sofre as marcas da escravidão, são capazes de fecharem as portas  julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal. 

moro num lugar em que se as pessoas souberem que luto para que minha liberdade de escolha e para que meu corpo e minhas regras não pertença à igreja, nem a Deus, nem ao governo, nem ao conservadorismo moral, nem a relações que cultivam a escravidão emocional em sistemas de castigos, imposições, chantagens e recompensas, são capazes de fecharem as portas  julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal.

moro num lugar em que se as pessoas souberem que não transfiro minha autonomia e responsabilidades a nenhuma instituição e divindade, são capazes de fecharem as portas  julgando-me como alguém perverso que pode lhes causar o mal.

moro num lugar e não morro nesse lugar.
minha presença ativa faz diferença e causar mal estar.
"as portas são os únicos meios de transporte que não saem do lugar" e eu transito alegremente no meu direito de ir e vir e pros que insistem a querer me prender a rótulos e esteriótipos ou me enquadrar a fundamentos religiosos e a ditaduras do conservadorismo falido burguês-patriarcal, envio meu lamento pois se se permitissem a serem justos consigo mesmos e respeitassem o lado oposto de suas próprias fraquezas e limitações sentiriam quanta vida por aí está reprimida e quanta coisa boa a vida consciente-mente ativa oferece e estão a dispersar ;)

meu mundo tem várias portas, janelas e infinidades horizontais e se a maioria cristã e/ou televisionada não consegue respeitar, peço que não ultrapasse o limite de suas caixinhas querendo me cutucar.
eu aqui - vocês lá - cada um no seu lugar.


Vida viva e feliz aos irmãos de afinidade que tanto me interessam, tanto amo, me amam e me deixam mais forte e contente com a vida!
Sigam-nos os bons!!!

Giselda Gil / Capivara Humanizada.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

ÁR-VO-RE

celebrando o dia de forma gostosa na roça:
balanço, crianças, areia, natureza e tapioca


-ar, vou ali
-ali aonde?
-flores ser
-e a árvore?
-a raiz eu levo
-e o tronco?
-desapego
-para quê?
-pra continuAR e vi-ver


Dia de aniversário refletindo o legado
 Giselda Gil / Capivara Humanizada

domingo, 2 de novembro de 2014

Aqui e AGORA

Hoje completo 25 anos de sonho, de sangue e de América do Sul...

Presente

Adj.: Que está em ou faz parte de um evento (circunstância ou situação);
Que pode ser visto em determinado local;
Que auxilia ou orienta alguém;
Que ocorre no exato momento em que se fala ou pode acontecer a partir deste; atual. 
Figurado: Que pode ser comprovado ou demonstrado; evidente;
s.m. Aquilo que se oferece a alguém como agradecimento ou retribuição;
Intervalo de tempo localizado entre o passado e o futuro, o momento atual; 
Que faz parte, está presente ou participa de determinado acontecimento ou evento.
Gramática Linguística: Tempo verbal que caracteriza a ação ocorrida exatamente no momento em que se fala (agora); que é comum ao tempo presente.


Dandara: o melhor presente de todos os tempos da última semana

E você aí, quer viver de presente também?
Tenha um filho!
Ame-o e deixe-o ser o que ele é, livre para amar, ir aonde quiser...
Ame-o e deixe-o brincar, ame-o e deixe-o correr, ame-o e deixe-o cansar, ame-o e deixe-o dormir em paz!

Deixemos o tempo fluir com toda sua força e delicadeza. Salve Salve Mãe Natureza!
GRATIDÃO DOM DE VI-VER.

Giselda Gil / Capivara Humanizada

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Introdução Alimentar - SEM TESÃO NÃO HÁ SOLUÇÃO.

Acredito que Dandara hoje com 1 ano e 8 meses de explorAÇÃO na Terra sob  meus cuidados de mãe-guardiã, continua em sua introdução alimentar complementar ao leite materno - modéstia a parte, seu mais rico e poderoso alimento. 

Agradeço diariamente à diversidade dos nutrientes disponíveis nas mais variadas frutas, verduras, legumes e grãos que podemos consumir diariamente, hoje em dia de forma melhor ainda que compramos a maioria direto do produtor rural que nos garante que não usa agrotóxicos.

Se eu disser que minha mente não me impulsiona a querer que ela se alimente quando os horários demandam e eu preparo o almoço ou o jantar, estarei mentindo. Desde o início, quando ela tinha 6 meses de vida mantida apenas através do meu leite e começou a experimentar e rejeitar os novos sabores, venho enfrentando um dilema dentro de mim mesma para não transformar esse momento de descoberta dela em alguma situação traumatizante. Meu trabalho constante é esse: preparar com amor e oferecer com carinho sem nenhuma (ou quase nenhuma) pretensão. E o que eu faço pra acalmar a mente que se apega no que já aprendeu até aqui nos padrões que vivenciou, mas que sente a ineficácia da repetição e necessidade de desconstruir? Busco informação, sigo a intuição e espero tudo naturalmente fluir...

Método BLW: técnica desenvolvida na Grã-Bretanha onde a criança tem a possibilidade de criar autonomia para se alimentar sozinha - o que minha avó sempre fez na zona rural de Minas Gerais deixando seus fio comer o que quisesse com as mão ;)




































Como repenso todos os dias, acredito que essa tensão da Introdução Alimentar é coisa de mãe e não de filho. A tranquilidade e a fluidez deve acompanhar essa fase de exploração para que as crianças não criem conceitos equivocados nesse momento tão precioso. Nós sabemos o quanto comer com fome e feliz é muito mais gostoso! 



Participo de um riquíssimo grupo de mães ativas que compartilham suas experiências e informações - um prato cheio pra quem gosta de discutir, aprender, refletir e repensar suas práticas na maternidade consciente. Sou muito grata por essa rede de boas ideias, e nesse assunto ganhei esse texto-presente:



NÃO CONSIGO FAZER MEU FILHO COMER - Carlos González

Seu filho sabe do que ele precisa.
Todos os animais do mundo comem o que precisam. Quando uma pessoa passeia pelo campo, ela não encontra animais mortos porque ninguém disse a eles o que comer. Cada um escolhe, além disso, a dieta adequada para a sua espécie; e é tão difícil encontrar um coelho comendo carne quanto um lobo comendo capim. 
Nós, adultos, também comemos o que precisamos sem que ninguém nos diga nada. As pessoas que fazem muito exercício comem mais e as que levam uma vida sedentária comem menos, sem que nenhum especialista tenha que calcular as calorias e dar-lhe a orientação por escrito. Sim, alguns têm certa tendência à obesidade, mas quando se pensa no que poderia acontecer e não acontece, nos damos conta de que nosso sistema de controle da quantidade de comida é muito bom. Se você comesse a cada dia um pouco além da conta, e engordasse vinte gramas diárias, ao final do ano teria ganhado 7,3kg, em dez anos 73kg (mais o que você pesa agora!). Se, ao contrário, perdesse cada dia vinte gramas, em oito ou nove anos teria evaporado completamente, deixando no chão uma pilha de roupas vazias, como os fantasmas dos filmes. E entretanto a maioria das pessoas consegue pesar a mesma coisa, ou um quilo a mais ou um quilo a menos, durante décadas. 
Dá-se a mesma coisa em relação à qualidade da dieta. O mortal comum não sabe nem de quais vitaminas precisa, nem de qual quantidade de cada uma delas, nem que alimentos as contém (sim, você sabe que as laranjas tem vitamina C; mas onde está a vitamina B1, a B12, o ácido fólico?); mas, apesar disso, praticamente ninguém, se não está passando fome por motivos alheios à sua vontade, sofre de escorbuto, de beri-beri, de anemia perniciosa ou de xeroftalmia. 
E como conseguimos isso? Cada pessoa, cada animal, tem mecanismos inatos que o fazem procurar os alimentos de que precisa e comer a quantidade adequada. Mas os que não se convencem com o raciocínio teórico talvez se interessem em saber que, além de ser lógico, isso está comprovado cientificamente. Nas seções seguintes, vamos explicar como as crianças escolhem sua dieta desde que nascem, alterando a composição do leite materno; e como alguns meses depois são capazes de escolher por si mesmas uma dieta adequada.
Papinhas à vontade também.
Já faz mais de sessenta anos que a Dra. Davis demonstrou, numa série de experimentos, que as crianças podem escolher por si mesmas uma dieta equilibrada. Ela oferecia a um grupo de crianças, entres seis e dezoito meses de idade, dez ou doze alimentos diferentes em cada sessão. Eram alimentos puros, sem misturar: cenoura, arroz, frango, ovo... As crianças comiam a quantidade que queriam do alimento que queriam, sem que nenhum adulto tentasse controlar seu consumo. Os maiores comiam sozinhos, os menores eram servidos, sem nenhuma insistência, por um adulto: começava com o primeiro alimento até que a criança fechava a boca, depois o segundo alimento e assim até o final. Durante meses, o crescimento das crianças foi normal e sua ingestão de nutrientes foi, a médio prazo, adequada, embora as variações de uma refeição à outra tenham sido tremendas, o pesadelo dos nutricionistas. As crianças comiam às vezes como um passarinho e às vezes
como um cavalo; e passavam por épocas em que comiam só um ou dois alimentos durante dias, para depois esquecê-los. De uma ou de outra maneira, ao final as crianças davam um jeito de consumir uma dieta equilibrada. Outros estudos mais modernos confirmaram que as crianças pequenas, quando se lhes permite comer o que querem, tanto em condições de laboratório como em sua própria casa, ingerem uma quantidade muito constante de calorias a cada dia, embora as variações de uma refeição à outra sejam enormes.
Mas a criança não vai se empanturrar de chocolate?
Se deixarem, é claro que sim. Ou, pelo menos supomos que sim; parece que não há estudos científicos que demonstrem isso. De todo modo, só se empanturram no primeiro dia e depois se fartam e continuam comendo uma dieta equilibrada. 
As crianças (e os adultos) gostam muito de doces e salgados, e costumamos comer demais de ambos. 


Se dispõem de um mecanismo inato para comer o que precisam, por que as crianças comem tanta besteira? 


Para entender por quê às vezes falha o mecanismo de controle é preciso levar em conta a teoria da evolução. Quando um animal come adequadamente, vive mais e tem mais filhos; a seleção natural, portanto, favorece os animais que tem uma conduta alimentar adequada. Mas a seleção natural demora muitos milênios para atuar, e a conduta que foi adequada em um certo momento pode deixar de ser se as circunstâncias ambientais mudam. 
De que servia para as crianças da caverna de Altamira o gosto por doces e salgados? Não só não havia chocolate, como também não havia sal nem açúcar. As coisas mais doces que tinham era o leite materno, seu principal alimento, e as frutas, carregadas de vitaminas. A coisa mais salgada, provavelmente, era a carne, uma fonte importante de ferro e proteínas. Assim, suas preferências os ajudavam a escolher uma dieta variada e equilibrada. Mas agora temos balas muito mais doces que as frutas e aperitivos muito mais salgados que a carne, e nosso mecanismo de seleção está um pouco desregulado. 
Ainda assim, é surpreendente a força do instinto na hora de escolher uma dieta adequada. Atente à publicidade: quanto menos saudável é um alimento, mais ele precisa ser anunciado. Aperitivos salgados, doces, refrigerantes... Algumas marcas, que já vendem milhões, continuam fazendo propaganda diariamente; elas sabem que, se não anunciassem, as vendas cairiam espetacularmente. Diferentemente disso, a lentilha, a maçã, o arroz e o pão não são anunciados quase nunca, e as pessoas continuam comendo-os. 


Se, por acaso, os especialistas consideram na atualidade que as crianças podem escolher uma dieta saudável, a condição é que lhes sejam dadas coisas saudáveis para escolher. Se você oferece para seu filho fruta, macarrão, frango e ervilhas, e permite que ele escolha o quê e quanto come, é certeza que a longo prazo terá uma dieta adequada... embora talvez passe dois dias só com ervilhas e depois um dia só com frango. Mas se ele tem que escolher entre fruta, macarrão, ervilha e chocolate, então ninguém garante que sua dieta vá ser equilibrada.
Finalmente: a responsabilidade dos pais se limita a oferecer uma quantidade de alimentos saudáveis. A responsabilidade de escolher entre essa variedade e decidir a quantidade que se ingere de cada um não corresponde aos pais, mas sim ao filho.


O que não deve ser feito na hora de comer:


A criatividade das mães na hora de fazer seus filhos comerem não tem limites (os pais costumam participar menos deste assunto, provavelmente mais por indiferença que por reflexão). Começam fazendo aviãozinho com a colher. Depois é hora de distrair (muitas mães usam sem pudor a palavra enganar) a criança com músicas, danças, bonecos ou a inevitável televisão. Em seguida vêm os pedidos (não faz isso com a mamãe!), as promessas (se você comer tudo eu te compro um dinossauro), as ameaças (enquanto você não acabar, não vai brincar), as súplicas (essa é pela mamãe, essa pelo papai, essa pela vovó), as vidas exemplares (olha o Popeye, como come espinafre!). Dizem que uns pais, ao observar que seu filho colocava na boca tudo o que encontrava no chão, tiveram uma ideia genial: todos os dias lavavam bem o chão e depois espalhavam pedacinhos de comida. 


Alguns métodos dão vontade de rir, mas outros dão vontade de chorar, sobretudo na criança.

Vejamos alguns exemplos:

A persistência


Meu filho de cinco meses e meio não quer aceitar a colher. Comecei a tentar aos quatro meses, mas por mais que tentasse (com muita paciência) o menino gritava, cuspia e chorava. Então eu tive que colocar o conteúdo dos potinhos e papinha na mamadeira. Agora faz dias que ele come umas quatro ou seis colheradas sem reclamar, mas depois acabou! Faz uns dias que comecei a colocar a chupeta nele depois de cada colherada, e assim ele acaba tudo.


Muita paciência? Essa é outra confusão.


Paciência seria ter aceitado que seu filho ainda não queria papinhas. Essa mãe não foi muito paciente, e sim muito insistente (se seu filho pudesse falar, provavelmente usaria uma palavra mais forte, chata no mínimo). Ao colocar nele a chupeta depois de cada colherada, o reflexo de sucção engana a criança: em vez de cuspir, ela engole. Passam uns dias e parece que funciona; mas com certeza logo deixará de funcionar. A criança adoeceria se continuasse comendo tudo durante muito tempo, e a natureza raramente permite que isso ocorra.
Ele encontrará outra maneira de cuspir, apesar da chupeta, ou aprenderá a vomitar.


O que fazer se ele já não come - Um experimento que mudará sua vida:


Sua filha não come. Faz meses, talvez anos. Você já tentou de tudo, mas a situação não melhora. Você espera com terror a hora das refeições e na maioria dos dias acabam as duas chorando.
Sua filha não vai mudar. Ao menos não até que o corpo dela peça mais comida, talvez por volta dos cinco anos ou talvez na adolescência. Sua filha de três anos não pode vir amanhã ou segunda-feira e dizer: "Mamãe, estive pensando e decidi que a partir de agora comerei tudo o que você me der sem reclamar. Desse modo você compreenderá que eu te amo muito e espero que nossa relação melhore diante desse gesto de boa vontade." Sua filha não é capaz de pensar algo assim e se o fizesse seria incapaz de manter sua promessa (pois, como já explicamos, ela é fisicamente incapaz de comer mais do que precisa sem adoecer). 
Portanto, a única esperança de mudança vem de você. Você sim pode dizer à sua filha: "Minha filha, estive pensando e decidi que a partir de agora não tentarei te obrigar a comer quando você não tiver fome, nem comidas que te deem nojo." E você pode sim (embora, claro, vá ser difícil pra você) manter a sua palavra. 


Que fique bem claro que não estamos propondo um novo método para que sua filha coma mais. Comerá o mesmo que antes, um pouco mais ou um pouco menos. A questão é que coma contente e feliz e em um tempo razoável, não em duas horas de choros, brigas e vômitos. 
Que fique também claro que não estamos falando de render a sua filha por fome. A idéia não é: "Você é uma menina mal educada, por isso agora vou levar seu prato embora e você vai saber o que é passar fome. Quando você quiser comer, vai me pedir por favor." Isso, além de injusto, seria perigoso; é iniciar com sua filha uma disputa de "vamos ver quem é a mais teimosa" e nisso as crianças costumam ganhar. Em duas ocasiões vi (ou mais exatamente, me contaram anos depois) falhar o método de "não obrigar a criança a comer"; em ambos os casos foi usado como um castigo (embora não tenham sido pronunciadas exatamente essas palavras ou não se pronunciasse palavra nenhuma).
O oposto disso, o que defendemos, é o respeito à liberdade e à independência das crianças. O enfoque correto é: "Não está mais com fome, querida? Muito bem, então escove os dentes e vá brincar." 
Para a maioria das mães, sobretudo as que tem anos de briga por causa de comida, é muito difícil fazer essa mudança, deixar de obrigar seus filhos. Todas as mudanças são difíceis. E o assunto da comida é especialmente angustiante. Conheci mães que, nos primeiros dias que tentaram não obrigar seus filhos, tiveram que sair pra chorar em outro cômodo. Você pensa, honestamente, que sua filha não comeria se você não a obrigasse. Você pensa que ela teria uma anemia, ou até que "morreria de fome". Para adoecer gravemente, sua filha primeiro tem que perder peso. Muito peso. Lembre-se de como ela perdeu peso quando nasceu; muitas crianças perdem 250g em dois dias e voltam a recuperá-las em menos de uma semana, sem nenhum problema. Se sua filha não come, perderá peso. Tem que perder muito para que realmente exista um perigo. Essas criancinhas desnutridas da África que vemos nas fotografias perderam (ou nunca ganharam) cinco ou sete quilos.


Portanto, existe um meio muito simples com o qual você pode controlar o estado de saúde da sua filha e se assegurar de que ela não corre nenhum perigo: uma simples balança. Enquanto sua filha não tiver perdido um quilo de peso, não haverá nenhum problema. Digo um quilo (talvez um pouco menos em bebês pequenos, digamos uns dez por cento de seu peso), porque oscilações de peso menores são totalmente normais, e você acabaria louca se desse atenção a elas. Se você pesar sua filha antes e depois de ela tomar um copo d'água, ela terá ganhado duzentos e cinquenta gramas. E se você a pesar antes e depois de ela ter feito xixi e cocô, terá perdido quase meio quilo. Menos de um quilo não tem importância, e está ainda muito longe do que poderia ser perigoso. 


Mesmo se os argumentos expostos neste livro não tiverem convencido você, mesmo se você continua convencida de que sua filha "se não for obrigada, não come", peço que teste o método, como um experimento. Você não tem nada a perder. Faz meses ou anos que você está nisso, você tentou de tudo. Se você tiver razão, se sua filha não comer nada quando não for obrigada a comer, perderá um quilo, e o perderá muito rápido (um recém nascido pode perder 250g em dois dias apesar de mamar no peito ou na mamadeira, o que quer dizer que sua filha pode perder um quilo em menos de uma semana, se realmente não come nada). Se você tiver razão, o experimento só terá durado uma semana ou menos. Volte a obrigar sua filha como antes e ela rapidamente recuperará o bendito quilo. E você terá o direito de contar a todas as suas vizinhas que o livro do Dr. González é uma besteira. 


Mas se quem tem razão sou eu, se ao deixar de obrigar sua filha a comer, ela não perder um quilo, isso quer dizer que ela comeu a mesma quantidade com você obrigando-a que sem ser obrigada. Quantas horas você gasta para dar o café da manhã, o almoço, o lanche e o jantar da sua filha? Muitas mães gastam mais que quatro horas por dia, quatro horas de choros, gritos e vômitos. Agora, sua filha poderá levar cerca de uma hora por dia para fazer as quatro refeições, e parte desse tempo você nem sequer terá que estar presente. Pense nas coisas que pode fazer com o tempo que sobra: ler livros, escrevê-los, estudar piano... ou, simplesmente, fazer coisas mais agradáveis com a sua filha. Dedicar essas horas para contar histórias a ela, desenhar, construir coisas, brincar, ajudá-la com a lição de casa... Se o experimento funcionar, sua vida, a da sua filha e a de toda a sua família vão mudar. 


Em resumo, o experimento é o seguinte:
1 - Pese sua filha em uma balança.
2 - Não a obrigue a comer.
3 - Volte a pesá-la após algum tempo.
4 - Se ela não perdeu um quilo, continue sem obrigá-la a comer e volte ao passo 2.
5 - Se ela perdeu um quilo, o experimento acabou. Faça o que você quiser.



(Excertos do livro "Mi niño no me come", de Carlos González - tradução de Lia)


Enfim, mais uma vez a natureza nos mostra que é Senhora em seu papel.
Depois de ler isso, rediGi essa reflexão e compartilho com quem se encontrar na nossa experiência em constante aperfeiçoamento e transformAÇÃO.

ComunicAÇÃO:
Recado pra babá pregado na geladeira pra não nos deixar esquecer.

sábado, 18 de outubro de 2014

a vida viva e ativa X a passividade televisionada

Axé! Axé! Capoeira é pra homem, menino e mulher...
Acredito que qualquer pessoa dotada de razão e sensibilidade para agir e ter escolhas mais conscientes principalmente frente à uma criança que se apresenta como uma verdadeira esponja sensorial de tudo que recebe, seja capaz de perceber a diferença entre o que foi produzido a partir de interesses comerciais e o que foi criado para propagar o amor à arte - parâmetros essencialmente contrários.

Me perguntam o motivo pelo qual não costumo colocar a Galinha Pintadinha e o por quê da Dandara ainda não conhecer a Pepa nem o Patati Patatá, e então convido a todos à uma reflexão simples:


Começando pela quantidade de cores gritantes e formas psicodélicas em que esses desenhos se apresentam com repetições e artifícios que hipnotizam até a nós adultos remetendo-nos a uma viagem de lsd, imaginem o que não são capazes de fazer com uma cabecinha em plena descoberta e absorção dos estímulos externos. Essa talvez seja a justificativa dos pais adorarem essas babás televisionadas, pois os bebês ficam tão quietinhos assistindo enquanto eles podem realizar suas demais tarefas que é impossível resistir a esses momentos de paz sem choros, manhas ou birras, não é mesmo? NÃO!
O que é normal para muitos que se identificam com essas práticas do que os avanços tecnológicos e tendências massificadas podem nos proporcionar, para mim significa uma covarde domesticação e limitação do desenvolvimento infantil.

Meu segundo pensamento crítico sobre esses personagens relaciona-se com a questão da perigosa prática consumista que a maioria dos seres terrenos atuais concebem como modo de vida, essa cultura catastrófica que escraviza o ser em busca incessante pelo ter; a razão pelos desastres ecológicos e ambientais, o princípio dos vícios, da auto-destruição e aprisionamento em relações cada vez mais plásticas e supérfluas de preços que transcendem seus reais valores.
Ou seja, qualquer pessoa que se disponibilize a pensar e refletir e se responsabilize pela consequência de seus atos é capaz de perceber a essência comercial e influência consumista que esses desenhos estimulam no interesse das crianças desde muito cedo.
Basta ir a um supermercado, loja, shopping, etc. para ver aonde milhares deles moram e esperam para serem comprados. Do creme dental a fórmulas de leite, em roupas, calçados, brinquedos, temas para festas...como uma praga, eles estão em toda parte.
E lhes pergunto, isso faz bem à quem?

Enquanto ocupo o papel de guardiã, a responsabilidade dessa missão por aqui busca em primeiro lugar a sabedoria dos instintos e sutileza ao guiar seus caminhos e depois a afinação da consciência para a tomada das melhores escolhas dentro da minha limitação atual. Na praticidade instantânea do mundo CAPETAlista que aprisiona a liberdade infantil na proliferação de seus robôs, esse pode parecer um modo complexo de se viver, mas vivo-o de forma tão simples como a vida na Terra se manteve menos destrutiva e feliz até o final do século XVIII. 


Costumo mostrar à ela possibilidades reais, que existem dentro e fora da telinha. A internet nos proporciona vídeos de crianças fazendo capoeira, o que nos enriquece de aprendizado à praticas constantes. A movimentação do corpo e exercícios anti sedentarismo exige sim muita disposição para acompanhá-la, mas prefiro chegar ao fim do dia cansada de tanto brincar com ela do que ver minha plantinha crescer parada, retraída, obesa e doente - assim como o sistema quer, mas por aqui NÃO PODE!

"eu sou popoeira..." - 1 ano e 7 meses já sabendo até cantar além de imitar vários movimentos que essa bendita expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música nos proporciona três vezes por semana.
O que sinto ao compartilhar as aulas com ela é algo tão mágico e gratificante que supera qualquer cansaço e/ou dificuldade na realização desse sonho acordado.


A escolha de seu nome foi uma homenagem à uma Guerreira Capoeirista e à todas as almas resistentes do Quilombo dos Palmares.

Viva Dandara!!! Viva Zumbi!!!
Salve Capoeira!!! AXÉ!!!

Giselda Gil / Mamãe Capivara Humanizada.