sábado, 15 de dezembro de 2012

Chá de bebê - A espera de Dandara

A doce espera - como será o rostinho dela?

Somente voltando a ser um bebê para tentar entender o que precisará a que vem chegando por aí... 

Dezembro/2012

Lendo o livro "Nascer Sorrindo do Dr. Frederick Leboyer - um obstetra francês que usa técnicas inovadoras no parto, defende que, como a criança está envolta por líquido, que abafa o som e a mantém no escuro durante toda a gestação, quentinha, aconchegada, o momento do parto é extremamente traumático para ela. De repente, luz, barulho, frio. Esse choque afeta a pessoa deixando seqüelas irreparáveis em sua personalidade. Por isso ele mantém as salas de parto na penumbra e silêncio.
A criança é, depois de 'expulsa', imediatamente envolta de modo a manter-lhe o calor e sua adaptação ao meio externo é feita gradual e lentamente. Depois de alguns meses de aplicação da técnica, foi convocada uma reunião para avaliar os resultados e chegou-se à conclusão de que os bebês nasciam sorrindo, pois o parto se dá sem violência.



Me fantasiei de neném para demonstrar a empatia que me ative ao crescimento do bebê desde quando era um ambrião,
 com muita alegria, cuidado a alimentação, estímulos externos, intensidade de ruídos, etc. e assim minha Gestação foi considerada do início ao fim por todas as pessoas amigas,
 com muito carinho afeto e atenção!
Posicionamento 'radical' faz parte da plantAção! 


A vida corrida na Caostrótopole (São Paulo-SP) não me deixou optar nem em sonho pelo trabalho que dá trocar/lavar fraldas de pano... saberia que não daria conta!

Você também sabia que uma fralda descartável demora para se decompor na terra, aproximadamente 600 anos!!!???

Usamos as fraldas doadas pelos amigos neste chá de bebê até o 11º mês dela, ou seja 330 dias/6 fraldas por dia/1980 fraldas e... perdão, planeta!
Logo logo paramos de contribuir com mais esse sistema do capeta!

Admiro quem consegue manter a total coerência, um dia chego lá...

Ah, e ela NUNCA precisou de chupeta!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Watsu

Imersa nos estudos e pesquisas sobre o que era possível fazer para melhorar a conexão com meu bebê, presentes atrás de presentes fui capaz de conhecer, vivenciar e receber!

Nós durante uma sessão de Watsu: sai da água sem saber se eu era mãe ou um bebê
A água morna assim como meu Útero + os movimentos da Terapeuta: sensação incrível de conexão mamãe-bebê



O que é Watsu?

O Watsu é uma terapia aquática de flutuação, realizada em piscina aquecida, os atendimentos são individuais e o profissional aplica movimentos rítmicos, suaves e fluidos como uma dança que alonga e massageia o corpo, sendo muito indicado para gestantes. 

Os benefícios para gestantes

Promove bem estar geral, traz qualidade para a gestação, equilibrio emocional e psicológico, aumenta o vínculo com seu bebê, auxilia no preparo para o parto, relaxa mãe e bebê, facilita a respiração, levando mais oxigênio ao bebê, melhora a circulação e inchaços, leveza corporal, reduz o cansaço, alívia dores da coluna e dores gerais, sono fica mais profundo e revigorante, conforta, acolhe e nutre emocionalmente.

Quando a gestante pode receber Watsu?

À partir do terceiro mês de gestação até seu final, aconselha-se realizar sessões semanais.

Explicação retirada do blog da minha Doula - Aline Tarraga: 
http://gestarnatural.blogspot.com.br/



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Eu quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariada"



Todo dia, o mesmo dilema...

A barriga da mamãe Capivara MarGinal X seres humanos sem restrições de mobilidade nos transportes públicos.

Barriga entra e diz: "Com licença, você pode me ceder o lugar?"

A indiferença humana nada empática vira a cara feia pro outro lado e responde: "NÃO!"

A boca toma as dores da barriga e retruca: "Compreendo, me desculpe. Deficiência mental e falta de consciência não é tão visível quanto gravidez."

E depois rapidamente, o corpo todo da capivara se contorce no desvio das cotoveladas a procura de outro lugar, com medo de uma reação mais selvagem dessa espécie tão imprevisível e ameaçadora.

Como é difícil a cor dar sensibilidade à se-mentes
tão opressoras!

[Giselda Gil, mamãe Capivara MarGinal, 10:23]

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

HumanizAção

Desabafo reflexivo sobre a atual situação da experiência de dar a luz -
 SP, Brasil outubro/2012 d. C.



Quanta coisa se perdeu, quanta sabedoria quente substituída pela frieza das intervenções médicas geralmente desnecessárias...

A artificialidade maléfica da anti-natureza-apressada-mecânica, a plasticidade cerebral modelada ao sistema corrupto e cruel
como o plástico das luvas que agora sobrepõem o toque sábio e caloroso das mãos...
Será que estamos todos sãos?

Oh divina natureza,
como meus instintos poderão te acompanhar?
De revolta, chega me faltar o ar.
Por que diabos ocultaram as tradições milenares?
Como posso agora aceitar a insensibilidade, a insatisfação, a falta de amor e a indiferença da maioria dos profissionais da saúde nos hospitais públicos e particulares?

Como poderei exigir meu preciso respeito nessa situação humana-econômica-social precária?
Como poderei parir de forma natural com o plantão me incentivando a fazer uma desneCesária?
Como posso também me adequar aos preços dos atendimentos dignos, que eu vejo agora sendo as melhores opções, sem ter as devidas condiçõe$?

Pode parecer paranoia, mas quando podemos arriscar o bem estar de um outro ser, devemos ter o mínimo de precaução.
Paro, respiro um suspiro ainda racional... dispenso a previsão!
Com meu instinto animal, minha força materna e resistência marginal, farei o que é possível atraindo energia positiva e boa vibração.
A todas as mulheres, mães envoltas e almas amigas presentes nessa travessia, pela rede de apoio e todo carinho já recebido, repasso minha sincera gratidão!

Visualizo meu bebê nascendo sorrindo!
Realidade = RealizAção!
(Giselda Gil, Mamãe Capivara MarGinal - 11:39) 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Manifesto de sobrevivência anti-escravagista - 2012 a.C.

Queridos empregadores/chefes/patrões/quem paga meu salário em troca de minhas prestações de serviços,

Informo que lamento a incompreensão pela obviedade da minha escolha, mas não há cara feia, pressão psicológica, stress ou dinheiro capaz de colocar o trabalho a frente da importância sagrada da minha gestação/minha saúde e do meu bebê.

Se a peça aqui deu defeito, anda atrapalhando a engrenagem e pela atual circunstância não há como consertá-la, infelizmente não cabe a mim substituí-la nem forçá-la contra a sua natureza.

Atenciosamente,

Mamãe Capivara MarGinal - Resisto, logo existo. [16:24]

25 semanas de Gistação à espera de um Milagre.

Nós em nós - irmã de alma, titia Liu!

Filha, hoje eu respiro por você...

e sei que me acompanhas em todas as alterações de humor, estados de espírito oscilantes, vibrações e concentrações nos bamboleios GIpolares da Capivara MarGinal nos dias de luta nesse mundo moderno cheio de preço$ e de valores humanos decadentes. Desculpa a mamãe por levar tanta coisa chata a sério e transmitir pra você, viu?


Porém, e principalmente o que me faz resistir com fé e força às adversidades são todas as coisas boas que percebo, capto, aprendo, sinto, guardo e levo com muita gratidão - o que meu coração cativa conectado ao seu.


Você já sabe o quanto amor, ternura, verdade e calor tem aqui a sua espera, né neném?

A frieza de um 'escrotório' não compete com a quentura do meu corAção...


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

HidroGinástica

Enquanto não descubro se é fêmea ou macho meu rebento, imagino-o ventre a dentro como esse lindo golfinho que utiliza sua capacidade biológica de ecolocalização para sintonizar todas
as ondas de amor refletidas aqui do lado de fora.
 Que responsabilidade me sentir uma casa aquática ambulante onde elx mora. 
Nada e pula bastante enquanto há espaço aí,meu peixinho!
Logo você chega aqui pra gente brincar nesse mundo que te espera. Venha sem pressa pois o Tempo é Rei, todas as etapas são sábias
e a Mamãe Natureza é a Nossa Senhora!



Começamos hidroGinástica no Sesc e ficamos muito contentes nas águas aquecidas da piscina fazendo exercícios simples/orientados com a bóia junto dos amigos alegres da terceira idade.

Não sei se o povo que trabalha no Sesc recebe muito bem e/ou ganha algum tipo de treinamento e motivação, só sei que eles estão de parabéns até agora pelo ótimo atendimento aos usuários... Tô tão desacostumada a ser bem tratada nos serviços que tenho direito, que até acho estranho e fico querendo abraçar e beijar todo mundo que me trata com respeito e consideração!
Ou será a ação da Ocitocina (Hormônio do Amor) que tem a oportunidade de atividades de lazer (fora do trabalho de segunda a sexta das 9h às 18h) que atrai toda essa alegria e só tende a expandir?
Não sei ao certo, mas sinto que a nossa sintonia com a água anda nos fazendo tãããão bem que chega a ser inexplicável a sensação de bem-estar!



Orientações gerais:

"Cada vez mais popularizada no Brasil, a hidroginástica é uma atividade física recomendada para mulheres grávidas, por ser uma forma de exercício com intensidade moderada e porque a flutuação na água ajuda a aliviar o peso extra da gestação e a diminuir o impacto dos movimentos sobre as articulações do corpo.

"A hidroginástica trabalha o fortalecimento do abdome e do músculo do períneo, o que ajuda na hora do parto. É também ótima porque funciona como uma espécie de sessão de drenagem linfática", diz Andrea Faria, professora da academia Fórmula, em São Paulo."

SUPER RECOMENDO!!!

domingo, 15 de julho de 2012

E foi crescendo um bebê e uma nova mãe dentro de mim...

Com a sabedoria da natureza me conecto e as pesquisas sobre partos de animais e formas ancestrais de gestar, parir e maternar, me inspiraram às práticas e escolhas mais conscientes...

Mamãe Capivara MarGinal: mais um exemplo de força e resistência feminina frente as relações humanas insensíveis e covardes de plantão:


As capivaras fêmeas são dóceis companheiras e ótimas mães, fazem o ninho apenas perto do momento de parir, quando buscam um local isolado e abrigado, onde possam juntar uns capins e folhas secas. Dão de mamar de pé, com seus cinco pares de tetas. Nos grupos, amamentam, sem nenhum problema, os filhos de outras mães, que podem ser ou não parentes.


Em estado selvagem, assim que os filhotes nascem, a fêmea procura manter distância dos machos. Eles costumam ficar agressivos com os recém-nascidos, podem até matá-los. Os filhotes, em liberdade, mamam até os quatro meses de idade e, durante esse tempo, seguirão a mãe por toda parte, sempre em fila indiana.


A fêmea, geralmente, dá duas crias por ano, com a média de quatro filhotes em cada (varia de 1 a 8 filhotes). Na época do acasalamento, a capivara prefere namorar em águas não muito profundas. E o macho chega a cobrir as fêmeas quinze vezes seguidas, em menos de cinco minutos. Embora a reprodução aconteça o ano todo, há maior concentração de fêmeas prenhes nos primeiros meses da estação chuvosas. As manadas, geralmente de trinta animais - quando vivem em liberdade -, são compostas por adultos e filhotes de ambos os sexos. Mas sempre existe um macho que domina a tropa e conquista as fêmeas. Os demais podem tornar-se submissos e chegam até a ajudar na criação.


Os filhotes nascem de olhos abertos, pelos formados, a dentição completa. Espertos, em três dias já se alimentam de forrageiras e acompanham os pais no descanso e nos passeios. Querem nadar logo na primeira semana de vida, mas a mãe só permite se a água não for funda. Mamam noventa dias e se tornam independentes, podem até formar novas manadas. Nas criações costuma-se desmamar com 60 dias para que a mãe acasale novamente. As fêmeas, muito cuidadosas, ensinam a descobrir novos alimentos, a nadar e até a vencer obstáculos. E os filhotes prestam muita atenção. Se algum, por acaso, se perder do grupo, pede logo socorro, com gritos fortes e agudos, ouvidos de longe.

"Cuide bem do seu amor, seja quem for..."

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ela veio chegando, primeiro no ASTRAL...

Como tudo re-começou:

23 anos. Vivia mais uma fase de conflitos existenciais com a vida corrida na capital (São Paulo - SP). Depois de trancar o curso de Psicologia onde estudei por 2 anos, o tempo corria e a vida de gado fazia cada vez menos sentido.

A maternidade então, chegava sorrateira: ora com os filhos dos outros no colo, ora com a vontade de parir e abraçar o mundo a todo momento!

Desde lá, minha meta era estudar e trabalhar com educação. E no meio do fogo da paixão, decidimos conscientes não usar um plástico entre aquele nosso Amor...

Fiz esta montaGi para anunciar em 10/07/13 a bem-vinda GistAção na rede social: foram muitos parabéns!









e a espera da confirmação do milagre divino em meu ventre pousou... de lá pra cá foi uma inspiração atrás da outra e a capivara-loba que adormecia dentro de mim foi ganhando forma, conteúdo e roupa 








GistAção: a minha vez, a minha hora - de mais ninguém! (posicionamento autopreservativo contra interferências e opiniões alheias desnecessárias num processo único e natural que acreditei desde o início que eu era capaz de realizar).