quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Vestígios da maternidade capivarística - 1999

Sinto que foi há 15 anos que o instinto materno começou a brotar dentro de mim...
15 anos, mais da metade da minha feliz idade terrena quando um sentimento de guarda confuso, sem lugar além da posição de tia, de amiga, de criança maior ao lado de outra mais nova agregou novas visões na minha miopia. Meu primeiro AMOR, meu primeiro "pensar no outro" além de mim, minha primeira relação familiar pura sem aquele fardo de gratidão escravizada, projeções ou culpa.
Meu mais puro bem querer em ação frente aos cuidados e reflexos sobre educação que vieram à toda junto do contato com a minha própria infância observando-o crescer mesmo à distância;
pensando em sua formação como homem-caranguejo daquele instante do seu nascimento em diante.
Sua voz não é a mesma que eu gravei cantando "Existia um ervilhinha que vivia dentro de uma só laaaaaaaaata..." de sua autoria me enchendo de orgulho, surpresa e vida há um tempinho atrás! 
Nem parece que tanto tempo faz...
 15 anos - adolescência, desafios, transformAÇÕES!!!
Ontem fui eu que enfrentei essas tempestades e hoje você. E uma coisa sem arrependimentos que posso te dizer é: curtas todas as emoções!!!
Acho que o tempo que convivemos, passei o máximo de descontração e bobeiras possíveis pra tentar plantar o exemplo do espírito infantil e alegre que não pode te abandonar. Acho que fiz minha parte, pois você mesmo disse que eu já era mãe, mas nem parecia por continuar a mesma abestada de sempre.
E é isso aí, as mudanças virão,
porém sua essência sensível nada nem ninguém pode roubar!
Foto antiga, mas que eu amo.

Diego, você não imagina o quanto eu te amo e quanta vontade eu sinto de estar/viver mais perto de você!!!
Momentos felizes, aprendizado constante, coragem, saúde, autonomia, rebeldia, anarquia, liberdade e muito amor hoje e sempre meu sobrinho lindo!!!
Força, foco e fé...
VIVA TODA NOITE E DIA!!!! AXÉ!!!
Gi.

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