Oh sagrada natureza, me guie para ser respeitável referência e depois nos felicitarmos juntas com seus próprios vôos.
Meditei isso enquanto desenhava este pássaro colorido.
Ao infinito e além!
Desenho: 31-03-2013 - com a luz apagada pra não acordar a neném.
Enquanto a amamento ou ela dorme e estou desocupada (rara-mente) estudo, leio e me inspiro encantada à cada página:
FILHOS FELIZES NA ESCOLA
Pedagogia Waldorf, o ensino pela arte - Helena Trevisan
"Relatando sua experiência com a Pedagogia Waldorf, na qualidade de mãe escolar, Helena Trevisan faz aqui seu testemunho pessoal a respeito desse método de ensino. Com uma saborosa linguagem coloquial, a autora discorre sobre as raízes dessa pedagogia 'diferente' que a encantou, bem como sobre o dia-a-dia numa Escola Waldorf, com todo o seu contexto voltado para a educação integral e harmoniosa da criança e do adolescente. Como num animado bate-papo, Helena nos apresenta como as situações etárias e temperamentais dos alunos são abordadas e conduzidas de maneira a fortalecer sua individualidade e sua relação com o ambiente, tornando-os criativos e preparados para a vida.
Com uma simpática apresentação de Gabriel Chalita, este livro é um convite para uma leitura agradável e e ao mesmo tempo entusiasmante para as escolhas pedagógicas de pais e educadores."
Num tempo em que até dar a luz naturalmente é uma coisa estranha e as interferências artificiais desnecessárias que são normais, todo resgaste a formas sabiamente quentes de investir no vínculo afetivo entre humanos é muito valioso para combater a frieza que impõem os senhores da guerra. Compartilho para expandir:
"O sling é tão antigo quanto o homo sapiens. Para entendermos melhor vamos usar o exemplo dos primatas. Há milhões de anos esses animais já usavam seus pelos para carregar seus filhotes de um lado para o outro. Anos mais tarde começou o uso de peles e tecidos para nos vestir e carregar nossos bebês. A maioria dos povos usou e ainda usa o sling. Em nosso mundo moderno é que se perderam vários costumes ancestrais de maternidade. Já não parimos pela vagina e numa posição vertical, já não carregamos nossos bebês como antigamente, já não amamentamos nossos bebês até quando eles próprios decidam parar, já não dormimos juntos com nossos bebês. Ainda bem que hoje tem um número considerável de mães e pais querendo resgatar essas formas de criar os filhos, adaptando à nossa realidade moderna.
Na maioria das culturas sempre se usou e ainda se usa. Esse hábito foi quebrado por um período muito curto na história ocidental. No fim do século 19 a rainha Vitoria popularizou o uso do carrinho entre as famílias ricas na Europa. Era comum e chique deixar os filhos com uma babá, que passeava com os bebês no carrinho pelos parques. Os pais não dormiam mais juntos com os bebês e achavam que não deveriam dar muita atenção a eles para não mimar. O sling foi visto como coisa de pobre. Foi aí, na primeira metade do século 20, que foi destruído o conhecimento milenar de maternar, amamentar, cuidar do bebê, parir naturalmente, dormir juntos, carregar no sling, etc. Tudo isso pelas novas crenças de não mimar o bebê.
Hoje a ciência já provou o contrário, que não existe bebê mimado e que eles precisam do contato físico para crescer saudável e se desenvolver. Eles só pedem o que é direito básico deles. O carrinho ainda é visto como um símbolo de status. Saber que as pessoas deixaram de usar o sling para utilizar o carrinho é muito frustrante. Muitas pessoas e culturas tradicionais deixaram de usar o sling porque parece "coisa de índio". Na Europa e nos Estados Unidos as pessoas usam o sling em vez do carrinho porque sabem das vantagens para seu bebê. A destruição deste conhecimento ancestral de maternar foi devastador para nossa sociedade. Há três décadas que começamos a resgatar o que foi perdido, o processo é lento, mas ganha adeptos no mundo inteiro."
Até Ogros de um Reino tão tão distante conhecem os benefícios que traz o uso do sling
para carregar seus filhotes com amor e afeto.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente."Jiddu Krisnamurti
Haja música: "quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém?" - slingando com Amor, abril/2013
Os dois lados do globo discutem sobre uma possível guerra nuclear;
O kg do tomate no mercadinho ao lado = R$9,39;
Os vizinhos curtem alto um funk obsceno com crianças numa festa;
E gente, eu tenho certeza mas estou ficando com preguiça de provar que não estou esmagando minha filha nesse sling, que o que está nos meus dedos é brigadeiro e não eu como cocô.
Lá na Casa Ângela a gente faz um "PLANO DE PARTO" com nossos desejos e necessidades para que elas, na medida do possível, possam nos atender com respeito e consideração com o que precisamos nesse momento tão sagrado.
Cada linha do meu, foi reproduzida fora do papel e no meu caso, todo acolhimento foi melhor do que eu poderia ter pré escrito/esperado.
espero que sirva pra inspirar quem ainda não conhece a importância sutil de uma coisa dessas e para quem ainda não fez o seu, que seja uma ideia!
Com a querida enfermeira Josefa no curso de Primeiros Cuidados com o Bebê oferecido pela Casa Ângela.
Ser mãe é levar um jato de cocô e mesmo com o quarto e a roupa toda suja, agradecer a Deus por sua filha ter conseguido soltar o prisioneiro que fazia sua barriguinha doer.
Isso descobri sozinha, mas como trocar fraldas de pano direitinho e fazer uma almofadinha de camomila pra aliviar a cólica foi na Casa Ângela (Centro de Parto Humanizado) que me ensinaram a fazer.
Nos dias de hoje isso até parece coisa extraterrestre, mas foi aqui mesmo em São Paulo-SP 23.02,13 que aconteceu:
Papai cortando o cordão umbilical DEPOIS QUE PAROU DE PULSAR enquanto ela estava calminha nos meus braços reconhecendo com a gente a vida, esta grande e incrível novidade - com a Parteira Franciely Schermak
"Muitos estudos científicos têm comprovado os
benefícios do corte tardio do cordão umbilical. Mas se pararmos para observar o lado do bebê e até outros mamíferos, fica fácil de entender.
O cordão umbilical sai do umbigo do bebê e se liga na placenta. A placenta por sua vez, está ligada a parte interna do útero materno. Durante toda sua vida o bebê recebeu oxigênio, sangue e nutrientes filtrados pela placenta. Envolto pela bolsa d’água, ele estava protegido, aquecido e confortavelmente apertado.
O parto é uma transição muito importante tanto para a mãe quanto para o bebê. O bebê passa pelo canal vaginal, o que estimula a saída de líquido pelas vias aéreas e também é importante para imunidade do bebê. Quando ele sai seus pulmões se expandem e a temperatura muda, estimulando a respiração. Mas o cordão umbilical ainda está ligado no bebê como esteve durante 9 meses! E ainda continua pulsando, enviando oxigênio, sangue e nutrientes.
Dessa forma o bebê ainda recebe oxigênio do cordão umbilical e tem a chance de aprender a respirar sem um corte abrupto dessa fonte. o cordão pode pulsar por vários minutos, soube de um cordão que pulsou por 40 minutos ! Ele pára de pulsar naturalmente e passa de um cordão grosso e cheio de vida para fino e branco. Eu já vi bebês muito saudáveis só resmungarem, dar um chorinho, mas logo pararem… mas na minha prática com parto domiciliar só cortávamos o cordão depois de a placenta sair. Observe a foto do cordão umbilical ao longo de 15 minutos.
Se o corte é feito logo que o bebê sai, claro que ele vai dar aquele choro forte na hora, pois ele é obrigado a expandir os pulmões se não ele fica sem oxigênio! Além de também ficar sem o aporte sanguíneo que ele naturalmente deveria receber, que fica preso na placenta. Um desperdício! O bebê ganha cerca de 100 ml a mais de sangue pelo cordão umbilical até o 3o minuto de vida, o que é um volume considerável para um bebê. E esse aporte sanguíneo previne anemia no primeiro ano de vida. Há evidências suficientes para que aconteça a mudança na prática. Uma das recomendações da Organização Mundial de Saúde é o corte tardio do cordão umbilical.
Entre os outros mamíferos o corte do cordão umbilical é realizado depois da placenta ter nascido ou até mesmo horas após o parto. Pois se eles cortassem antes o filhotinho provavelmente teria uma hemorragia, pois eles não têm clamp para clampear o cordão umbilical e prevenir que saia sangue pelo coto umbilical. Então a natureza mostra que essa prática não é natural… não sei em que momento na história decidiram que cortar o cordão umbilical logo que o bebê nasce é benéfico. Mesmo o tétano neonatal poderia ser na sua grande maioria prevenido se o cordão umbilical fosse cortado algumas horas após o parto.
O cordão umbilical também tem o tamanho perfeito para o bebê ir direto para o colo da sua mãe, sem que seja cortado. E é ali que o bebê precisa estar. Do lado de fora de onde ele estava, na barriga da sua mãe. Para a mãe também é um presente ter seu tão esperado bebê em seus braços, trocar cheiro e olhares.É um momento fundamental para o vínculo entre mãe e bebê. A amamentação geralmente inicia nessa hora. É também confortante, pois o bebê estava dentro da sua barriga, então não dá aquela sensação de “vazio”. Também estimula a liberação de ocitocina materna e faz um peso no útero, evitando hemorragia e estimulando a saída da placenta.
Então, para que a pressa? A pressa é inimiga da perfeição! É tão simples, não requer mais habilidades, equipamentos ou investimento. Mas requer uma coisa: Paciência do profissional. Apenas esperar alguns minutos traz tantos benefícios!
A natureza é muito Sábia."
- Informações retiradas de: http://partopelomundo.com/blog/pt/2012/05/15/umbilical-cord-clamping-why-to-hurry/#sthash.MiF4FmbS.dpuf
"Há muita coisa a dizer que não sei como dizer. Faltam as palavras.
Mas recuso-me a inventar novas: as que existem já devem dizer o que se consegue dizer e o que é proibido.
E o que é proibido eu adivinho. Se houver força. Atrás do pensamento não há palavras: é-se.
Minha pintura não tem palavras: fica atrás do pensamento. Nesse terreno do é-se sou puro êxtase cristalino.
É-se. Sou-me. Tu te és.
Ouve-me. Ouve meu silêncio. Leia a energia que está no meu silêncio."
(CLARICE LISPECTOR em ÁGUA VIVA)
Ciça é uma cachorra de aproximadamente 17 anos. Por conta da idade, ela já nem escuta muito bem.
Ciça nunca falou português nem outro idioma da linguagem humana convencional.
Daí vem a grande pergunta: como seus donos a domesticaram e cuidaram dela atendendo suas necessidades com ração e com afeto (visivelmente retribuído) até agora sem conhecerem seus pensamentos?
Acredito que com um bebê seja a mesma coisa!
Usamos com esses seres pequeninos que chega pra gente cuidar, a linguagem além das palavras. Ou seja, é possível nos comunicar apenas através de uma percepção muito mais sutil do que a comunicação verbal.
Surgem então mais perguntas: qual é a linguagem da natureza? E como todos os seres vivos "irracionais" seguem na evolução do bem universal se comunicando num mesmo ritmo sem compartilhar os mesmos latidos, rosnados, miados, relinchos, piado, etc. entre suas mais variadas manifestações?
Acredito que essa seja a linguagem do AMOR e é com ela que estou tentando transmitir todos os cuidados e sentimentos mais puros pra minha filhota desde que ela nasceu, respeitando os instintos maternos e me colocando em seu lugar nessa novíssima experiência terrena. Acho que tá dando certo, por isso compartilho pelo menos a parte escrita dessa rica sintonia e transmissão.
PS: Nessa foto, estava eu organizando os livros e a Ciça deitou bem no meio deles, só coloquei meus óculos na frente pra dar um charme a mais. Registro merecido e pra mim inspirador - não li ainda esse livro e desse fato fotografado tirei a seguinte conclusão: a natureza animal tem muito mais a nos ensinar do que os homens tentam dizer.
Compartilho esse filme (que acredito que em breve estará disponível para download aqui na internerd) direcionando-o não só as futuras mamães e papais amigos meus, mas à todo ser humano aqui presente que busca uma consciência racional, pura e verdadeira além da imposta pelos senhores da guerra que estão corrompendo até nossos hormônios naturais e nos drogando com ocitocina sintética e outras interferências desnecessárias frente aos preciosos processos do nascimento
"O que que via ser do nosso sistema de produção dos hormônios do amor, se eles deixam de ser utilizados, eles passarem a serem inúteis? O que significa isso a nível de civilização?"
"O ator principal do parto tornou-se o médico, homem, o produto desse nascimento é o bebê e a mulher é um sub-produto secundário... Pro surgimento do modelo obstétrico contemporâneo, era fundamental que se criasse a ideia de que as mulheres são essencialmente incopetentes/incapazes para dar conta do processo de nascimento por si mesmas"
Foto/relato: Missão cumprida (curta e muito feliz) VantaGIS do parto natural: Hoje completam-se 21 dias que dei a luz e 20 dias que tiramos essa foto na saída da casa de parto (SIMM... vim pra minha casa firme, em pé e sorridente um dia depois que pari).
Com Camila Nogueira - Parteira e Dandara no colo, na porta de saída da Casa Ângela um dia após o parto.
Cheguei na Casa Angela (Centro de Parto Humanizado) de madrugada com 9cm de dilatação e o transporte da Dandara do meu ventre à Terra não durou nem 1h - SIMM... acredito que NO MEU CASO bastou muito fé e concentração, força física e psico-emocional [trabalhei até o 8º mês num lugar onde rejeitaram minha gravidez do início ao fim - foi difícil, mas no tempo livre fiz hidroginástica no sesc com a 3a idade nos finais de semana, yoga para gestantes com Amanda Lamberte, oficinas e watsu com Aline Tarraga (Naturóloga e Doula) e MUITA sintonia/conexão com o bebê durante toda a GIStação].
Fui recebida por dois anjos que estavam de plantão, que auxiliaram sutilmente meu instinto materno e minha força inata de parir da forma mais sábia e natural possível (o que todas as mulheres são capazes e precisam apenas se lembrar que possuem esse dom e claro, intercorrências existem e a medicina serve para elas - apenas).
De cócoras, uma força estranha tomou conta de mim que foi maior do que a dor das contrações. Confesso que me veio na cabeça várias imagens dos partos de animais que assisti e 'doidamente' me vi uma capivara parideira que acreditando na sua capacidade inteli-gente-animal, apenas se concentrou nas etapas atingidas do seu renascimento...
Foto do nascimento da Dandara 23/02/13, publicada no Grupo Una 27/04/13 incentivando a beleza do Parto Natural.
Juro, foi muito rápido! Foram mais ou menos uns três gritos fortes que eu até desconheci o som da minha voz entoando uma garra animalesca/selvagem e como num passe de mágica por um círculo de fogo Dandara chegou das águas mornas do meu ventre-rio para esse imenso mundo-mar.
Nada de médico, nada de desespero, nada de pressa, nada de soro na veia, nada de ocitocina, nada de corte mutilante vaginal, nada de pontos, nada de lavagem intestinal, nada de interferências no processo natural. - SIMMM.. NADA disso foi necessário!
Não sei se ria ou se chorava por vê-la na nossa frente quietinha apenas resmungando no chão. Acho que podemos chamar de alumbramento o que nesse instante se apossou de mim, e com o resto de força que me restou após aquele maravilhoso trabalho, contemplei encantada/boba aquele lindo milagre que fui capaz de gestar e parir - tão saudável, tão perfeita!
Fomos acolhidos e amparados (mamãe, papai e filhinha) desde o acompanhamento pré natal/durante e após o parto pelas mais queridas mãos de quem sabe o que faz e trabalha feliz com Amor e sensibilidade. - SIMMM isso ainda existe nos dias de hoje e podemos crer no poder benéfico e transformador que o tratamento humanizado tem.
Desde então, a paz invadiu o meu coração... e eu, minha filhota, o papai dela e todas as almas amigas que nos acompanharam respiramos eterna GRATIDÃO!
Com muito amor e carinho à todas as enfermeiras/obstestras e à Casa Angela - Centro de parto normal humanizado todinha milhões de abraços e beijos sem fim.
Pousou na Terra às 05:50 da madruga e na manhã ensolarada seguinte já estava assim: MAMANDO!
Será que só eu que a via parecidíssima como o bebê da capa do livro Nascer Sorrindo?
Quando chegou, não chorou e confesso que isso me assustou! A parteira a reanimava com calma me explicando: Gi, ela está cansada! E me lembrei de quanta força ela fez com a cabeça pra pular pra fora de mim... E a gente ainda pensa que só a mãe que faz força no trabalho de parto né? Imaginem o que são as contrações te empurrando pra sair assim? Na manhã seguinte depois de dormirmos bastante, ela MAMOU assim como mostro nessa foto: com esse semblante corado e feliz :)
Primeira mamada / Colostro via wikipédia:
"É uma forma de leite de baixo volume secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto. Composto de vários fatores para o desenvolvimento e proteção como água, leucócitos, proteínas, carboidratos e outros. O colostro vai se transformando gradativamente em leite maduro nos primeiros quinze dias pós-parto.
O colostro tem uma importante função na imunidade passiva de algumas espécies de animais. Nele existem uma grande quantidade de imunoglobulinas, que em determinadas espécies não conseguem passar pela placenta, ficando a cargo total do colostro transferir da mãe para o filho. Além da quantidade de imunoglobulinas, o colostro se difere do leite pela quantidade de sólidos totais, proteínas e demais fatores. Com o tempo, essas diferenças vão diminuindo e essa secreção vai se transformando em leite.1
O colostro é também a única substância capaz de eliminar todos os resíduos de mecônio do trato gastrointestinal do bebê, ajudando o intestino a amadurecer e funcionar de maneira eficiente, além de prevenir o aparecimento de alergias, infecções e diarréia, pelo adequado controle e equilíbrio das bactérias que se desenvolvem no seu intestino. No dia do parto o colostro se apresenta ainda mais rico, daí as primeiras horas de vida serem chamadas por especialistas de "golden hours".
Como o colostro é rico em células imunologicamente ativas, anticorpos e proteínas protetoras, funciona como um primeiro soro (imunização passiva), protegendo o bebê contra várias infecções.
Colostro ajuda a regular o próprio sistema imunológico em desenvolvimento:
É rico em vitamina A que ajuda a proteger os olhos e a reduzir as infecções.
Ao estimular os movimentos intestinais para que o mecônio seja rapidamente eliminado, ajuda na prevenção da icterícia.
Vem em volumes pequenos, de acordo com a capacidade gástrica de um recém-nascido."
A Capivara MarGinal vai ser mamãe e está cada vez mais interessada nos assuntos do mundo que espera sua cria...
Onde o consumismo assusta, mas o producionismo é o grande coringa do jogo sujo CAPETAlista.
Que reguemos as sementes dessa nova geração com a consciência necessária para não alimentar todos os males desse sistema. Haja resistência!
Assisti, curti e recomendo:
"A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.
O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de ATACAR DE FRENTE A ORGANIZAÇÂO DOMINANTE DO MUNDO.
Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.
Capítulos do Filme e do Livro:
I: Epigrafo
II: A servidão voluntária
III: A organização territorial e o habitat
V: A Alimentação
VI: A destruição do meio ambiente
VIII: A colonização de todos os setores da vida
IX: A medicina mercantil
X: A obediência como segunda natureza
XI: A repressão e a violência
XII: o dinheiro
XIII: Não há alternativa na organização social dominante
XIV: A imagem
XV: A diversão
XVI: A linguagem
XVII: A ilusão do voto e da democracia parlamentar
XVIII: O sistema mercantil totalitário
XIX: Perspectivas
XX: Epílogo
O texto e o filme são isentos de direitos autorais, podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, ou seja, não devem de nenhuma maneira ser comercializados. Pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é nosso golpe fatal contra a dominação presente.
Este filme é difundido fora de todo circuito legal ou comercial, ele depende da boa vontade daqueles que asseguram sua difusão da maneira mais ampla possível. Ele não é nossa propriedade, ele pertence àqueles que queiram apropriar-se para que seja jogado na fogueira de nossa luta."
Uma semana antes do parto, em casa com a minha Doula Aline Tarraga
"A Doula traz a missão de ser guardiã da mulher em seu trabalho de parto, lhe confortando e auxiliando, oferecendo apoio e suporte físico e psicoemocional, prepara a mulher e ou casal para vivenciar com profundidade e plenitude este momento tão sagrado de dar à luz ao seu bebê, cuidando deste primeiro contato tão forte e importante entre mãe, pai e bebê, ajuda também na recuperação após o parto, na amamentação e primeiros cuidados com o bebê. O trabalho da Doula é um trabalho tão antigo quanto o trabalho das parteiras, há muito e muito tempo, as mulheres se reúnem para gestar, parir e nutrir seus bebês, juntas as mulheres se fortalecem, produzem hormônios, em momentos intensos como o parto se compreendem e se comunicam muito além das palavras, sabem e sentem como auxiliar umas as outras, instinto, intuição, percepção, sabedoria, cuidado, amor, paciência, tranquilidade, confiança, respeito, flexibilidade e presença, são talentos naturais de uma Doula. Atuação: Antes do parto: Através de aulas teóricas, vídeos, filmes, dinâmicas e vivências praticas prepara o casal para o parto, pós-parto, amamentação e primeiros cuidados ao bebê. Durante o parto: Acompanha durante todo o trabalho de parto até o nascimento do bebê, dando suporte físico e psicoemocional à mulher e casal. Após o parto: Encontra a nova família para conversar sobre o parto, oferecer apoio e suporte nos cuidados pós parto, amamentação e bebê."
Uma semana antes do parto, em casa com a minha Doula Aline Tarraga
Registro de Doulas do Brasil:
http://www.doulas.com.br/novo/doulas.php
Explicação retirada do Blog da minha querida e essencial Doula - Aline Tarraga:
"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.” Rubem Alves
E meu eterno aperfeiçoamento se baseia nessa complexa especialidade... ai, o AMOR!
Somente voltando a ser um bebê para tentar entender o que precisará a que vem chegando por aí...
Dezembro/2012
Lendo o livro "Nascer Sorrindo do Dr. Frederick Leboyer - um obstetra francês que usa técnicas inovadoras no parto, defende que, como a criança está envolta por líquido, que abafa o som e a mantém no escuro durante toda a gestação, quentinha, aconchegada, o momento do parto é extremamente traumático para ela. De repente, luz, barulho, frio. Esse choque afeta a pessoa deixando seqüelas irreparáveis em sua personalidade. Por isso ele mantém as salas de parto na penumbra e silêncio.
A criança é, depois de 'expulsa', imediatamente envolta de modo a manter-lhe o calor e sua adaptação ao meio externo é feita gradual e lentamente. Depois de alguns meses de aplicação da técnica, foi convocada uma reunião para avaliar os resultados e chegou-se à conclusão de que os bebês nasciam sorrindo, pois o parto se dá sem violência.
Me fantasiei de neném para demonstrar a empatia que me ative ao crescimento do bebê desde quando era um ambrião,
com muita alegria, cuidado a alimentação, estímulos externos, intensidade de ruídos, etc. e assim minha Gestação foi considerada do início ao fim por todas as pessoas amigas,
com muito carinho afeto e atenção!
Posicionamento 'radical' faz parte da plantAção!
A vida corrida na Caostrótopole (São Paulo-SP) não me deixou optar nem em sonho pelo trabalho que dá trocar/lavar fraldas de pano... saberia que não daria conta!
Você também sabia que uma fralda descartável demora para se decompor na terra, aproximadamente 600 anos!!!???
Usamos as fraldas doadas pelos amigos neste chá de bebê até o 11º mês dela, ou seja 330 dias/6 fraldas por dia/1980 fraldas e... perdão, planeta!
Logo logo paramos de contribuir com mais esse sistema do capeta!
Admiro quem consegue manter a total coerência, um dia chego lá...
Imersa nos estudos e pesquisas sobre o que era possível fazer para melhorar a conexão com meu bebê, presentes atrás de presentes fui capaz de conhecer, vivenciar e receber!
Nós durante uma sessão de Watsu: sai da água sem saber se eu era mãe ou um bebê
A água morna assim como meu Útero + os movimentos da Terapeuta: sensação incrível de conexão mamãe-bebê
O que é Watsu?
O Watsu é uma terapia aquática de flutuação, realizada em piscina aquecida, os atendimentos são individuais e o profissional aplica movimentos rítmicos, suaves e fluidos como uma dança que alonga e massageia o corpo, sendo muito indicado para gestantes.
Os benefícios para gestantes
Promove bem estar geral, traz qualidade para a gestação, equilibrio emocional e psicológico, aumenta o vínculo com seu bebê, auxilia no preparo para o parto, relaxa mãe e bebê, facilita a respiração, levando mais oxigênio ao bebê, melhora a circulação e inchaços, leveza corporal, reduz o cansaço, alívia dores da coluna e dores gerais, sono fica mais profundo e revigorante, conforta, acolhe e nutre emocionalmente.
Quando a gestante pode receber Watsu?
À partir do terceiro mês de gestação até seu final, aconselha-se realizar sessões semanais.
Explicação retirada do blog da minha Doula - Aline Tarraga:
A barriga da mamãe Capivara MarGinal X seres humanos sem restrições de mobilidade nos transportes públicos.
Barriga entra e diz: "Com licença, você pode me ceder o lugar?"
A indiferença humana nada empática vira a cara feia pro outro lado e responde: "NÃO!"
A boca toma as dores da barriga e retruca: "Compreendo, me desculpe. Deficiência mental e falta de consciência não é tão visível quanto gravidez."
E depois rapidamente, o corpo todo da capivara se contorce no desvio das cotoveladas a procura de outro lugar, com medo de uma reação mais selvagem dessa espécie tão imprevisível e ameaçadora.
Como é difícil a cor dar sensibilidade à se-mentes
Desabafo reflexivo sobre a atual situação da experiência de dar a luz -
SP, Brasil outubro/2012 d. C.
Quanta coisa se perdeu, quanta sabedoria quente substituída pela frieza das intervenções médicas geralmente desnecessárias...
A artificialidade maléfica da anti-natureza-apressada-mecânica, a plasticidade cerebral modelada ao sistema corrupto e cruel
como o plástico das luvas que agora sobrepõem o toque sábio e caloroso das mãos...
Será que estamos todos sãos?
Oh divina natureza,
como meus instintos poderão te acompanhar?
De revolta, chega me faltar o ar.
Por que diabos ocultaram as tradições milenares?
Como posso agora aceitar a insensibilidade, a insatisfação, a falta de amor e a indiferença da maioria dos profissionais da saúde nos hospitais públicos e particulares?
Como poderei exigir meu preciso respeito nessa situação humana-econômica-social precária?
Como poderei parir de forma natural com o plantão me incentivando a fazer uma desneCesária?
Como posso também me adequar aos preços dos atendimentos dignos, que eu vejo agora sendo as melhores opções, sem ter as devidas condiçõe$?
Pode parecer paranoia, mas quando podemos arriscar o bem estar de um outro ser, devemos ter o mínimo de precaução.
Paro, respiro um suspiro ainda racional... dispenso a previsão!
Com meu instinto animal, minha força materna e resistência marginal, farei o que é possível atraindo energia positiva e boa vibração.
A todas as mulheres, mães envoltas e almas amigas presentes nessa travessia, pela rede de apoio e todo carinho já recebido, repasso minha sincera gratidão!