terça-feira, 14 de outubro de 2014

Tablet educATIVO

ATENÇÃO!!!

Essa não é uma demonstração relativa aos métodos behavioristas e qualquer alusão à caixa de Skinner e suas teorias de modelagens e condicionamentos operantes está descartada em sua essência de criação e uso/filmagem.
Inspirada nos estudos do Método Montessori que "enfatiza a possibilidade de se libertar a verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário" + a resistência da mamãe Capivara MarGinal aos padrões educacionais CAPETAlistas vigentes que enchem as crianças de estímulos sem sentido e tanto limita o desenvolvimento infantil, criamos em julho/2014 nosso próprio Tablet (tábua/painel) educATIVO.

No início, ela com 1 ano e 4 meses explorava tudo por algum tempo e íamos aos poucos lhe informando os nomes e pra quê servia cada item de forma lúdica e descontraída sem nenhuma pretensão imediata que decorasse, repetisse e/ou nos desse a esperada resposta de "ensinagem". Adaptamos o Tablet/painel a um cavalete à sua altura e fica à disposição na sala de casa. Sua exploração continua ilimitada e eu sou quem fico surpreendida com suas descobertas e brincadeiras.

Hoje, ela com 1 ano 7 meses/20 dias traz seus outros brinquedos pra perto do Tablet e lava louça, fala no "telefone", acende e apaga a luz da casa, dá banho nos bichinhos e bonecas, abre e fecha a porta, se vê no espelho e se mostra pra gente... na verdade, ela associa as possibilidades e aprendizados que vivencia em seu cotidiano com as suas próprias brincadeiras e eu acho isso lindo!!!


"Por que crianças não devem ter smartphones e tablets antes dos 12 anos?

Dois grandes institutos da América do Norte — Sociedade Canadense de Pediatria e Academia Americana de Pediatria — foram responsáveis por uma série de estudos bem profundos sobre isso. Seguem as conclusões:

1. Problemas de desenvolvimento cerebral

Os cérebros dos bebês crescem muito rapidamente nos primeiros anos de vida. Até completar dois anos, uma criança tem seu órgão triplicado em tamanho. Nesse período, os estímulos do ambiente — ou a falta deles — são muito importantes para determinar o quão eficiente será o desenvolvimento cerebral. Alguns estudos mostram que a superexposição a eletrônicos nesse período pode ser prejudicial e causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções.

2. Obesidade

Você já deve ter ouvido alguma afirmação similar a: “As crianças do século 21 fazem parte da primeira geração de pessoas que não vai viver mais do que os próprios pais”. Um dos grandes motivos para isso é a obesidade, que pode sim estar ligada ao uso excessivo de eletrônicos. Estima-se que crianças com aparelhos no próprio quarto têm 30% mais chance de serem obesas do que outras.

3. Problemas relacionados ao sono

A constante utilização dos aparelhos pode acabar gerando dependência em diversos graus diferentes. Um dos problemas relacionados a isso está no fato de que muitas crianças deixam de dormir para jogar, navegar ou conversar nos aparelhos. Além das consequências psicológicas causadas por isso, também é preciso lembrar que a falta de sono noturno pode gerar problemas de crescimento.

4. Problemas emocionais

Há estudos de diversas partes do mundo ligando diretamente a utilização excessiva de tecnologia a uma série de distúrbios emocionais. Entre os mais citados pelos pesquisadores estão: “Depressão infantil, ansiedade, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento problemático”. Crianças tendem a repetir comportamentos dos adultos e de personagens que consideram referências. Logo, a exposição a jogos e filmes com violência excessiva pode causar problemas de agressividade também às crianças de até 12 anos.

5. Demência digital

Psicólogos e pediatras dos institutos já mencionados afirmam: “Conteúdos multimídia em alta velocidade podem contribuir para aumento o déficit de atenção.”. Além disso, a exposição a isso também causa problemas de concentração e memória. O motivo para isso seria a redução de faixas neuronais para o córtex frontal, que acontece pelo mesmo motivo recém-mencionado.

6. Emissão de radiação

A discussão sobre a relação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer cerebral ainda é bem polêmica — e pouco conclusiva. Mas há algo em que os cientistas concordam: as crianças são mais sensíveis aos agentes radioativos do que adultos. Por causa disso, pesquisadores canadenses acreditam que a radiação dos celulares deveria ser considerada como “provavelmente cancerígena” para crianças.

Independente do quanto os médicos norte-americanos culpam os celulares e tablets por uma série de problemas infantis, é importante sempre ficar atento aos usos de cada aparelho. Manter os eletrônicos aliados à educação das crianças pode ser uma saída muito interessante, mas sempre evitando os excessos e a superexposição a conteúdos agressivos."

Fonte(s): Huffington PostDaily MailPediatrics AAPPBSTeen Drug Rehabs / tecmundo.com.br

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